SOCORRO, MEU FILHO ESTÁ SE CORTANDO!

Essa é a luta e drama de muitas famílias, cristãs ou não, que passam pela agonia de vê seu filho se automutilando. A automutilação, é um acontecimento de grande expressão entre adolescentes e também jovens. Sharon Dickens, afirma que a automutilação não é apenas cortes ou queimaduras no corpo, mas também inclui; asfixia, morder, bater a cabeça, surrar-se, furar-se, arranhar-se, autonegligência, quebrar ossos, transtornos alimentares, arrancar cabelos e etc. de fato, como ela mesmo afirma, a lista é grande.

Mas como ajudar a família que passa por um drama desses em sua casa? Antes de responder a essa pergunta, deixe-me dizer primeiramente como você não deve agir.

Em primeiro lugar, não se desespere, sei que a imagem pode deixar você confusa e amedrontada, vê seu filho nesse estado pode de fato lhe desestabilizar. Mas não se desespere, se o ferimento ou a parte mutilada for profunda, vá ao médico e procure os primeiros socorros necessários para aquele ferimento.

O seu segundo passo é, não se desespere, mais uma vez isso? Sim, mais uma vez, pois o desespero pode cegar a sua fé no salvador Jesus Cristo. Muita gente no desespero não vê o auxílio do Senhor, lembre-se do Salmo 72;12 “ele acode o necessitado”  provérbios 24:10 “se te mostrares fraco no dia da angústia, sua força será pequena”  creia nas escrituras quando ela fala é Deus falando.

Seu terceiro passo é, não se desespere, que saco, mais uma vez? Sim, mais uma vez. Nesses momentos, os pais tomam duas decisões e uma atitude grotesca. A primeira decisão tomada é: não vamos falar com ninguém, a segunda é, vamos procurar um psicólogo, e a atitude grotesca; acusar os filhos e chamá-los de tudo quanto. Esconder não vai resolver, levar de imediato para um psicólogo também não ( não sou contra a psicologia). E maltratar ainda mais seu filho, pode piorar a situação.

Então, o que eu devo fazer? De início, tome três atitudes que podem ajudar você e seu filho; a primeira é; calma, não vou falar   “ não se desespere”  que alívio hein? Abra seu coração, não esconda esse dilema, busque ajuda. A segunda, procure um conselheiro bíblico, um pastor de preferência. A terceira, não acuse seu filho, não diga que isso é frescura, ou qualquer outra coisa, ame-o, abrace-o, seja o pai e a mãe que ele precisa nesse momento, existem coisas nesse coração que o fizeram minimizar a dor da alma, com a dor física.

Continua 

                                                                   (Rev. João Paulo Alves do Nascimento)

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