Algumas interpretações que surgem a partir de pesquisas arqueológicas, as pretensas descobertas de descendentes de Jesus, etc., nada mais são do que esforços mundanos rebeldes a Deus de querer sufocar o sentido do verdadeiro Natal procurando desacreditar ou desfazer da divindade de Jesus forjando para isso ícones como, por exemplo, o papai noel, as renas, os duendes e outras coisas mais que são explorações puramente comerciais, cujo objetivo é desviar a atenção sobre a mensagem salvadora do nascimento de Cristo Jesus.

Crer que Jesus Cristo foi concebido de forma miraculosa e Se encarnou sendo Deus e Homem é expressão de fé na revelação divina em Sua Palavra, não se enquadra em argumentos da lógica e da razão - Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.  O Catecismo Maior ensina que “Cristo, Filho de Deus, fêz-se homem tomando para si um verdadeiro corpo e uma verdadeira alma racional (João 1:14; Mateus 26:38), sendo concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria, da sua substância e nascido dela (Lucas 1:31,35-42), mas sem pecado (Hebreus 4:15; 7:26).”

Jesus é Deus, o Verbo que se fez carne e veio habitar no mundo! Revelado nas Escrituras juntamente com o Pai e o Espírito Santo na Trindade, mesmo antes da encarnação, sempre existiu em comunhão eternal com o Pai e com o Espírito Santo, no entanto, Se submeteu voluntariamente como Servo tomando a forma humana para nascer na noite do verdadeiro Natal trazendo a salvação a todos aqueles que nEle crerem e se tornarem, por causa dEle, filhos de Deus (João 1:12-13). A data precisa do nascimento de Jesus não pode ser assegurada por ninguém, mas, a luz da salvação brilhou naquela noite revelando a Sua glória como o Filho unigênito de Deus cheio de graça e de verdade.

Para que a celebração natalina não seja apenas estratégia comercial, aproveitemos o ensejo para fazermos deste Natal um dia feliz de fato anunciando Cristo Jesus como o verdadeiro Emanuel - o Deus Conosco (Isaias 7:14; Mateus 1:23).

Muito mais que o brilho de luzes e enfeites nas casas e, até mesmo nos templos, que Jesus seja a luz da salvação brilhando incessantemente dentro dos nossos corações e sendo refletida no mundo através de nosso testemunho para glorificar a Deus (Mateus 5:16)!

(Pr. Elizeu Dourado de Lima)